Via Gazetaonline
Toda terça e sexta-feiras, às 6h da manhã, a diarista Rosenilda Corrêa, 49 anos, faz o mesmo trajeto: desce a escadaria Santa Bárbara, onde mora em Vitória, atravessa a Avenida Maruípe e espera o ônibus que a leva ao trabalho, no bairro Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. Mas nesta terça-feira (02), o trajeto da diarista quase foi interrompido por um caminhão desgovernado.
Ainda com as mãos trêmulas, voz embargada e olhos molhados, Rosenilda não consegue acreditar que, por pouco, escapou da morte da manhã de terça-feira. "Foi a mão de Deus que me salvou", foram as primeiras palavras que conseguiu falar ao ser questionada sobre o episódio.
Ela é a mulher que aparece no canteiro central da Avenida Maruípe, no momento do acidente que vitimou três pessoas. Foi o intenso barulho do caminhão descendo a ladeira - por onde ela passou momentos antes - que fez com que a diarista desistisse de atravessar a rua.
"As pessoas que estavam no caminhão, batiam as mãos e gritavam para as pessoas saírem da rua. Antes de bater no carro que estava na avenida, o caminhão virou as rodas. Se ele não tivesse tombado, eu não estaria dando esta entrevista. Eu acredito que foi Deus naquele momento que levantou as rodas do caminhão, senão eu teria ido junto. Mais dois passos, e eu seria a quarta vítima desse acidente tão terrível que aconteceu", lembra, emocionada.
Ela conta a única reação que conseguiu ter no momento: "Acredito
que o caminhão passou a menos de 1 metro de mim. Eu senti o vento. No
momento que o carro virou, coloquei a mão na cabeça, porque vi faíscas
da queda, e voltei. Quando virei, vi o momento exato que o veículo
bateu, e as pessoas corriam desesperadas para tentar salvar os três
homens".
Rotina
Rosenilda e seus três filhos - Felipe, de 24 anos; Lucas, de 20 anos; e Ruth, de 16 anos - assistiram ao vídeo do acidente por várias vezes. "Eles não conseguem acreditar que a mãe deles está viva. Eu também assisti várias vezes para poder acreditar", afirma.
O dia de ontem foi de choque para a diarista. Ela não conseguiu trabalhar e precisou do apoio de amigos e dos filhos. "Minha amiga foi me socorrer, me ajudou a ir para casa e ficou comigo por meia hora. Lucas também não foi trabalhar e ficou à tarde comigo. Minha filha também. A cada momento a cena vinha, mesmo deitada para tentar descansar", lembra.
A rotina dela não será mais a mesma. O trajeto Escadaria Santa Bárbara - Avenida Maruípe, caminho traçado para ir ao trabalho e para a Igreja, também utilizado pelos filhos, será evitado. "Ao sair na rua me deu um pânico. Todos os dias a gente vê acidente, mas ao atravessar a rua eu fiquei com medo. Fiz um outro trajeto, mas mesmo assim dá medo. Meus filhos pediram para ligar quando chegasse ao trabalho. Pedi à minha filha para não passar por lá, para ir à escola", conta. Renascimento é a palavra que melhor ilustra o momento, segundo a diarista. Rosenilda completa 50 anos no dia 15 de maio. A quase um mês para seu aniversário, ela - que é evangélica - deixa uma mensagem de fé para as pessoas descrentes. "Eu não encontro palavras para agradecer a Deus. Eu nasci de novo. Eu tive o privilégio de nascer duas vezes. São duas datas a se comemorar, 02 de abril e 15 de maio", comemora.
Toda terça e sexta-feiras, às 6h da manhã, a diarista Rosenilda Corrêa, 49 anos, faz o mesmo trajeto: desce a escadaria Santa Bárbara, onde mora em Vitória, atravessa a Avenida Maruípe e espera o ônibus que a leva ao trabalho, no bairro Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha. Mas nesta terça-feira (02), o trajeto da diarista quase foi interrompido por um caminhão desgovernado.
Ainda com as mãos trêmulas, voz embargada e olhos molhados, Rosenilda não consegue acreditar que, por pouco, escapou da morte da manhã de terça-feira. "Foi a mão de Deus que me salvou", foram as primeiras palavras que conseguiu falar ao ser questionada sobre o episódio.
Ela é a mulher que aparece no canteiro central da Avenida Maruípe, no momento do acidente que vitimou três pessoas. Foi o intenso barulho do caminhão descendo a ladeira - por onde ela passou momentos antes - que fez com que a diarista desistisse de atravessar a rua.
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"As pessoas que estavam no caminhão, batiam as mãos e gritavam para as pessoas saírem da rua. Antes de bater no carro que estava na avenida, o caminhão virou as rodas. Se ele não tivesse tombado, eu não estaria dando esta entrevista. Eu acredito que foi Deus naquele momento que levantou as rodas do caminhão, senão eu teria ido junto. Mais dois passos, e eu seria a quarta vítima desse acidente tão terrível que aconteceu", lembra, emocionada.
Deus enviou os anjos que pudessem me tirar debaixo daquele caminhão.
Rosenilda Corrêa
Diarista
Rotina
Rosenilda e seus três filhos - Felipe, de 24 anos; Lucas, de 20 anos; e Ruth, de 16 anos - assistiram ao vídeo do acidente por várias vezes. "Eles não conseguem acreditar que a mãe deles está viva. Eu também assisti várias vezes para poder acreditar", afirma.
O dia de ontem foi de choque para a diarista. Ela não conseguiu trabalhar e precisou do apoio de amigos e dos filhos. "Minha amiga foi me socorrer, me ajudou a ir para casa e ficou comigo por meia hora. Lucas também não foi trabalhar e ficou à tarde comigo. Minha filha também. A cada momento a cena vinha, mesmo deitada para tentar descansar", lembra.
A rotina dela não será mais a mesma. O trajeto Escadaria Santa Bárbara - Avenida Maruípe, caminho traçado para ir ao trabalho e para a Igreja, também utilizado pelos filhos, será evitado. "Ao sair na rua me deu um pânico. Todos os dias a gente vê acidente, mas ao atravessar a rua eu fiquei com medo. Fiz um outro trajeto, mas mesmo assim dá medo. Meus filhos pediram para ligar quando chegasse ao trabalho. Pedi à minha filha para não passar por lá, para ir à escola", conta. Renascimento é a palavra que melhor ilustra o momento, segundo a diarista. Rosenilda completa 50 anos no dia 15 de maio. A quase um mês para seu aniversário, ela - que é evangélica - deixa uma mensagem de fé para as pessoas descrentes. "Eu não encontro palavras para agradecer a Deus. Eu nasci de novo. Eu tive o privilégio de nascer duas vezes. São duas datas a se comemorar, 02 de abril e 15 de maio", comemora.
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